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https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/23723| Tipo de Documento: | Monografia |
| Título: | Os meios de vida de pecuaristas familiares no município de Tobias Barreto/SE |
| Autor(es): | Alves, Emilly Karoline dos Santos |
| Data do documento: | 2024 |
| Orientador: | Villwock, Ana Paula Schervinski |
| Resumo: | O desenvolvimento rural por muito tempo foi mensurado erroneamente pela égide do crescimento econômico, de modo que essa comparação passou a causar vulnerabilidade no que concerne aos meios de vida dos pecuaristas familiares. Desse modo, o trabalho tem como objetivo analisar os meios de vida de pecuaristas familiares do município de Tobias Barreto, bem como identificar os ativos limitantes e potenciais conforme a produção de leite dos estabelecimentos rurais. Metodologicamente foi realizada uma pesquisa quanti-qualitativa, de caráter exploratório, que contou com pesquisa bibliográfica e documental, além da coleta de dados primários por meio de questionário semiestruturado. Para as análises dos meios de vida, os 22 pecuaristas entrevistados foram divididos em estratos produtivo, sendo eles: 0 à 50, 51 à 100, e 101 à 300 L/dia/estabelecimento. Em relação aos meios de vida, além do cálculo do Índice de Meio de Vida, foram definidos os cinco capitais (físico, natural, financeiro, humano e social) e a análise dos seus ativos, por meio de mediana e média com base nas notas atribuídas pela escala Likert. Como resultados, infere-se que quanto menor o estrato produtivo maior a área do pentágono, ou seja, maior o IMV desses pecuaristas. Comparativamente, as medianas dos capitais são similares entre os estratos produtivos, com exceção dos capitais humano e natural, que apresentam um decréscimo conforme aumenta o estrato de produção. Em relação estrato de 0 a 50 L/dia, os ativos potenciais estão ligados as condições para acessar terra, ausência de plantas “indesejáveis”, custos de insumos agropecuários, acesso à educação e a comunicação; enquanto área própria insuficiente, qualidade da água, acesso ao crédito, mão de obra e apoio institucional, apresentam uma vulnerabilidade no acesso. O mesmo ocorre para os ativos limitante para o estrato de 51 a 100 L/dia, salvo que os ativos potenciais para esse estrato são características de relevo, qualidade da água, custos de insumos agropecuários, sucessão e acesso a comunicação, e os limitantes estão em torno da condição para acessar a terra, presença de plantas “indesejáveis”, exigências do mercado, contratação de mão de obra e papel dos sindicatos. De forma similar, se observa para o estrato de 101 a 300 L/dia, exceto os ativos potenciais, além da condição para acessar a terra e custos dos insumos agropecuários, são fertilidade do solo, capacitação (qualidade da mão de obra) e acesso a comunicação, e os limitantes englobam área própria insuficiente, qualidade da água, presença de compradores, acesso à saúde e apoio da administração pública. Por fim, se pode inferir que os meios de vida não têm reflexo direto com a produção, na medida que os menores estratos têm uma melhor condição de vida, no que concerne o acesso a todos os capitais, do que os que produzem mais; e as vulnerabilidades variam de acordo com a escala produtiva, de modo que, os que produzem mais tendem a necessitar de maior capital humano e natural, enquanto para o que produz menos essas giram em torno de ativos específicos dentro dos capitais. Já as potencialidades, são em sua maioria social para o maior estrato, financeiras para o estrato intermediário e humana para o menor estrato produtivo. Por fim, todas as análises chegam a um ponto comum e demonstram que quanto maior a produção menor o índice de meios de vida. |
| Palavras-chave: | Engenharia agronômica Ensino superior (UFS) Desenvolvimento rural Agropecuária (Tobias Barreto, SE) Vulnerabilidade |
| área CNPQ: | CIENCIAS AGRARIAS |
| Idioma: | por |
| Sigla da Instituição: | Universidade Federal de Sergipe (UFS) |
| Departamento: | DEA - Departamento de Engenharia Agronômica – São Cristóvão – Presencial |
| Citação: | Alves, Emilly Karoline dos Santos. Os meios de vida de pecuaristas familiares no município de Tobias Barreto/SE. São Cristóvão, 2024. Monografia (graduação em Engenharia Agronômica) – Departamento de Engenharia Agronômica, Centro de Ciências Agrárias Aplicadas, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2024 |
| URI: | https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/23723 |
| Aparece nas coleções: | Engenharia Agronômica |
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