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dc.contributor.authorSantiago, Vanessa de Almeida-
dc.date.accessioned2018-05-25T17:42:08Z-
dc.date.available2018-05-25T17:42:08Z-
dc.date.issued2017-05-03-
dc.identifier.citationSANTIAGO, Vanessa de Almeida. 'Eu não falo assim': produção e percepção sociolinguísticas de estudantes do ensino fundamental e médio. 2017. 65 f. TCC (Graduação em Letras) - Universidade Federal de Sergipe, Itabaiana, SE, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/8289-
dc.languageporpt_BR
dc.subjectSociolinguísticapor
dc.subjectAnálise linguísticapor
dc.subjectPercepção de imagenspor
dc.subjectPercepção auditivapor
dc.titleEu não falo assim : produção e percepção sociolinguísticas de estudantes do ensino fundamental e médiopt_BR
dc.typeMonografiapt_BR
dc.contributor.advisor1Araujo, Andréia Silva-
dc.description.resumoA língua passa por constantes transformações em virtude da sua dinamicidade e heterogeneidade. No português brasileiro, é possível constatar vários fenômenos linguísticos, tais como: rotacismo, caracterizado pela troca do /l/ pelo /r/, o qual geralmente ocorre nos grupos CCV (consoante-consoante-vogal), como em bicicleta<bicicreta; monotongação que consiste na redução de ditongos, por exemplo, /ei/ e /ou/, como em pexe<peixe e otono<outono; assimilação da oclusiva /d/ no morfema de gerúndio, como em cantano<cantando; e a vocalização da lateral palatal (yeísmo), ou seja, o /lh/ é transformado no /y/ que tem o som de vogal, como em muié<mulher e paia<palha. Neste trabalho, objetivamos analisar a produção e a percepção sociolinguística de estudantes do 6º e 9º ano do fundamental maior e do 3º ano do ensino médio, pertencentes à cidade de Itabaiana/SE, quanto aos fenômenos fonológicos mencionados. Para tanto, a coleta foi realizada a partir de dois direcionais, a saber: realização do ditado mudo, por meio da leitura de imagens, que possibilitam a ocorrência das variantes no momento da pronúncia e, assim, obtermos os dados de fala; e audição de contextos com os fenômenos linguísticos e posterior resolução de questionário para aferir a percepção dos informantes a estes. Como respaldo teórico, a presente pesquisa é desenvolvida à luz da Sociolinguística Variacionista (WEINREICH, LABOV, HERZOG, 2006; LABOV, 2008). Os resultados evidenciaram, em termos gerais, que, na produção linguística, os alunos tendem a utilizar menos os fenômenos com forte estigma social e mais os fenômenos com baixo estigma social, seguindo o contínuo a seguir, o qual vai do mais estigmatizado ao menos estigmatizado: rotacismo ~ yeísmo ~ assimilação da oclusiva /d/ no morfema de gerúndio ~ monotongação. Um resultado semelhante a este ocorreu com a análise da percepção dos fenômenos controlados: os alunos possuem uma visão negativa dos fenômenos mais perceptíveis e uma visão mais positiva dos fenômenos menos perceptíveis. Sendo assim, os resultados referentes à produção e à percepção sociolinguística dos alunos se aproximam, evidenciando, dessa forma, o seu significado social na comunidade analisada.pt_BR
dc.publisher.departmentDLI - Departamento de Letras – Letras, Língua Portuguesa – Itabaiana - Presencialpt_BR
dc.publisher.initialsUniversidade Federal de Sergipept_BR
dc.description.localItabaiana, SEpt_BR
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