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https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/22568
Tipo de Documento: | Monografia |
Título: | A dominação masculina em Lisbela e o Prisioneiro : (2003) |
Autor(es): | Barretto, Malu Gomes de Almeida |
Data do documento: | 11-Abr-2025 |
Orientador: | Domingues, Petrônio José |
Resumo: | “(...) é preciso realmente perguntar-se quais são os mecanismos históricos responsáveis pela des-historicização e pela eternização das estruturas da divisão sexual e dos princípios de divisão correspondentes.” (Bourdieu, 1998. p. 8). O cinema é mais do que apenas um filme. Ele representa diversas partes da sociedade nos momentos em que são feitos, mostra os diferentes tipos de visões das classes sociais sobre o momento que eles estão representando. O cinema não existe em uma bolha, ele aponta as sensações de uma sociedade sobre seus próprios sentimentos e batalhas vividas pelo ser humano como o amor, o ódio, a guerra, entre outros. “Trate-se de um documentário, de um filme de propaganda política, ou de uma obra de ficção cinematográfica, o Cinema tem sido utilizado em diversas ocasiões como instrumento de dominação, de imposição hegemônica e de manipulação pelos agentes sociais ligados ao poder instituído (instituições governamentais, partidos políticos, igrejas, associações diversas), e por grupos sociais diversos que têm sua representação social junto a estes poderes instituídos.” (BARROS, 2007, p. 8) O cinema possui o poder de influenciar as pessoas, mesmo ele sofrendo influência dessas mesmas pessoas. É impossível desligar um filme de quem o produziu, da história contada e da época em que foi concluído e lançado. Todos esses aspectos em conjunto induzem o modo como o público assiste ao filme e o modo como o filme é produzido. Um filme sobre sentimentos como o amor, o ódio ou o luto terá um significado diferente de acordo com a época em que foi criado. Nesse artigo discutiremos o filme de 2003 Lisbela e o Prisioneiro do diretor Guel Arraes para entendermos um pouco melhor o público do filme e o que o filme transmite para esse público. Essa análise será feita com a ajuda do livro “A Dominação Masculina”, lançado em 1998 pelo filósofo e sociólogo Pierre Bourdieu. É necessário fazer um recorte temporal e espacial para essa pesquisa. Já que o artigo irá tratar do filme Lisbela e o Prisioneiro os recortes são feitos com o filme em mente. O filme se passa no município de Vitoria de Santo Antão, um município no interior de Pernambuco, estado onde o diretor Guel Arraes nasceu. O filme não tem uma temporalidade específica, passando no final do século XX. O recorte temporal será da época em que o filme foi lançado, no começo da década 2000, pois, de acordo com José D’Assunção Barros, independente da época em que o filme se passa, suas visões sempre irão refletir a época em que foi lançado. A partir do livro e do filme, tentaremos descobrir se o cinema, em específico Lisbela e o Prisioneiro, reforçou essa ideologia apresentada no livro. “O cinema é uma arte imaginada, escrita, ilustrada e sonorizada, uma ideia amada por alguém antes do público. A criação do cinema depende da demanda e da cabeça que criou o filme, mas, enlaçando todas as outras artes, tem um efeito único em cada pessoa que o vê e o reconhece como arte, tornando-o único. As produções audiovisuais fazem-se necessárias não só como qualquer arte, mas uma arte capaz de reconhecer, entender e interpretar a geração que a consome, a atualidade.” (Tábata Úrsula Huf). |
Palavras-chave: | História Ensino superior (UFS) Cinema brasileiro Machismo Sociologia da cultura Gênero e poder Pierre Bourdieu Lisbela e o Prisioneiro (2003) |
área CNPQ: | CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA |
Idioma: | por |
Sigla da Instituição: | Universidade Federal de Sergipe (UFS) |
Departamento: | DHI - Departamento de História – São Cristóvão - Presencial |
Citação: | Barretto, Malu Gomes de Almeida. A dominação masculina em Lisbela e o Prisioneiro : (2003). São Cristóvão, 2025. Monografia (licenciatura em História) – Departamento de História, Centro de Educação e Ciências Humanas, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2025 |
URI: | https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/22568 |
Aparece nas coleções: | História |
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