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https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/22969
Tipo de Documento: | Monografia |
Título: | Conhecimento e atitudes de cirurgiões dentistas brasileiros sobre a hipomineralização molar-incisivo |
Título(s) alternativo(s): | Knowledge and attitudes of brazilian dentists on molar incisor hypomineralization |
Autor(es): | Jesus, Karla Isabella Menezes de Monteiro, Letícia Paixão |
Data do documento: | 9-Jun-2021 |
Orientador: | Andrade, Natália Silva |
Coorientador: | Vanderlei, Katharina Morant Holanda de Oliveira |
Resumo: | Introdução: Duas décadas após o reconhecimento da hipomineralização molar-incisivo (HMI) como um defeito de desenvolvimento do esmalte dentário desafiador ao cirurgião-dentista (CD), tem-se observado que muitos profissionais ainda têm dificuldade ao realizar o diagnóstico diferencial com outros defeitos. Faltam respostas elucidativas quanto aos aspectos etiológicos, além das dificuldades no manejo odontológico, especialmente quanto ao sucesso a longo prazo do tratamento. Objetivo: Determinar o conhecimento e as atitudes de CDs brasileiros sobre a HMI. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal. Para o cálculo da amostra foi utilizado o software Epi-info 7.0, no módulo STATCALC. A amostra ideal foi de 149 CDs. Foi aplicado questionário semiestruturado via GoogleForms®, incluindo fotografias pde dentes com HMI. A coleta de dados foi realizada entre outubro de 2020 a março de 2021. Os dados foram analisados no SPSS® versão 22.0 e foram aplicados testes Qui-Quadrado, Razão de Verossimilhança, Exato de Fischer e Regressão Logística Binária. Resultados: A amostra final foi composta por 153 CDs, dos quais 108 (70,6%) eram do sexo feminino e 45 (29,4%) do sexo masculino, com média de idade de 37 anos (± 10,8; RANK: 23-69). A grande maioria dos profissionais (96,1%) reportou saber o diagnóstico da condição nas fotografias disponibilizadas, mas apenas 62 (40,6%) referiram o diagnóstico de HMI, desses 19 (12,4%) dos CDs relataram se sentir desconfortável em atender pessoas com esse defeito de esmalte. Sobre a etiologia, os fatores genéticos (60,8%), deficiências nutricionais (55,6%) e doenças na primeira infância (49,7%) foram os mais citados pelos CDs. No que diz respeito ao tratamento da HMI, a maioria dos profissionais, 32,7% (elemento dentário apresentado na fotografia acometido com HMI leve) e 76,4% (elemento dentário apresentado na fotografia acometido com HMI moderada) sugeriram que havia necessidade de realizar algum tipo de tratamento. Observou-se maior chance de acerto no diagnóstico de HMI para CDs com expertise em Odontopediatria (OR= 19,6; IC95% 4,3-88,3). Conclusão: A HMI ainda é um tema relativamente desconhecido pelos CDs brasileiros. É importante o estímulo à capacitação e à atualização constante para que os profissionais possam diagnosticar precocemente e tomar a melhor conduta diante deste defeito de esmalte. |
Abstract: | Introduction: Two decades after the recognition of molar-incisor hypomineralization (MIH) as a developmental defect of dental enamel that is challenging to dentists, it has been observed that many professionals still have difficulty to perform a differential diagnosis with other defects, elucidative answers are lacking regarding the etiological aspects, in addition to the difficulties in the dental management, especially regarding the long-term success of the treatment. Objective: To determine the knowledge and attitudes of Brazilian dentists on MIH. Methodology: This is a cross-sectional study. For the sample, the Epi-info 7.0 software was used, in STATCALC module. The ideal sample was 149 dentists. A semi-structured questionnaire was applied by GoogleForms®, including pictures of teeth with MIH. Data collection was carried out between October 2020 and March 2021. The data were analyzed using SPSS® version 22.0 and Chi-Square, Likelihood Ratio, Fischer Exact and Binary Logistic Regression tests were applied. Results: The final sample consisted of 153 dentists (108/ 70.6% females and 45 / 29.4% males) with a mean age of 37 years (± 10.8; RANK: 2369). The majority of professionals (96.1%) reported knowing the condition diagnosis in the pictures, but only 62 (40.6%) reported the diagnosis of MIH, with 19 (12.4%) of the dentists reporting feeling uncomfortable to assist people with this enamel defect. Regarding the etiology, genetic factors (60.8%), nutritional deficiencies (55.6%) and diseases in early childhood (49.7%) were the most cited by the dentists. Most professionals, 32.7% (tooth with mild MIH) and 76.4% (tooth with moderate MIH) suggested that there was a need for some type of treatment. There was a greater chance of a correct diagnosis of MIH for dentists with expertise in Pediatric Dentistry (OR = 19.6; 95% CI 4.3-88.3). Conclusion: MIH is still a relatively unknown topic for Brazilian dentists. It is important to encourage training and constant updating so that professionals can diagnose early and take the best course of action in the face of this enamel defect. |
Palavras-chave: | Hipomineralização molar-incisivo Esmalte dentário Diagnóstico odontológico Cirurgião dentista Molar-incisor hypomineralization Tooth enamel Dental diagnosis Dental surgeon |
área CNPQ: | CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA |
Idioma: | por |
Sigla da Instituição: | Universidade Federal de Sergipe |
Departamento: | DOL - Departamento de Odontologia – Lagarto - Presencial |
Citação: | JESUS, Karla Isabella Menezes de; MONTEIRO, Letícia Paixão. Conhecimento e atitudes de cirurgiões dentistas brasileiros sobre a hipomineralização molar-incisivo. 2021. Monografia (Graduação em Odontologia) - Departamento de Odontologia, Universidade Federal de Sergipe, Lagarto, 2021. |
URI: | https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/22969 |
Aparece nas coleções: | Odontologia |
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