Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/23336
Tipo de Documento: | Dissertação |
Título: | O ombro na deficiência congênita do hormônio do crescimento |
Autor(es): | Junior, Hertz Tavares dos Santos |
Data do documento: | 2023 |
Orientador: | Oliveira, Manuel Hermínio de Aguiar |
Resumo: | O ombro é a articulação mais móvel de todo o corpo humano. A elevação do braço, requer a integridade de um conjunto de músculos, ossos e tendões. Indivíduos com baixa estatura muitas vezes precisam elevar os braços acima da cintura escapular e podem ter restrição funcional ou lesões no ombro. O impacto da deficiência isolada de hormônio do crescimento (DIGH) nas articulações ainda não está bem definido. Foi descrita na cidade brasileira de Itabaianinha uma grande coorte de indivíduos com acentuada baixa estatura devido a grave DIGH, causada por uma mutação homozigótica (c.57+1G→A) no gene do receptor de GHRH (GHRHR) (GHRHR OMIM n.618157). Esses indivíduos com DIGH têm uma prevalência maior de problemas nas articulações do quadril e genu valgo do que os controles locais, sem significado clínico aparente. Apesar da densidade mineral óssea (DMO) areal reduzida (devido ao tamanho reduzido dos ossos), eles têm DMO volumétrica semelhante aos controles normais. A amplitude do movimento articular destes indivíduos con DIGH foi normal nos cotovelos, joelhos e quadril, mas ainda não foi avaliada no ombro. O objetivo deste trabalho foi avaliar a estrutura do ombro e seu grau de deficiência nesses indivíduos adultos com DIGH não tratada. Um estudo transversal foi realizado em 20 indivíduos com DIGH, e 20 controles pareados por idade. Eles foram submetidos a ultrassonografia (US) do ombro e responderam ao questionário de deficiências do braço, ombro e mão (DASH). Mediu-se a espessura das porções anterior, medial e posterior do tendão do supraespinhal e do espaço subacromial e registrou-se o número de indivíduos com tendinose ou ruptura do tendão do supraespinhal, pelo ultrassonografia. Como esperado, as medidas absolutas ultrassonográficas foram menores no DIGH do que nos controles, mas a magnitude da redução foi mais pronunciada na espessura da porção anterior e médio do tendão do supraespinhal. O número de indivíduos com roturas foi maior no grupo controle (p=0,02). O escore DASH foi semelhante entre DIGH e controles, mas os indivíduos com DIGH relatam menos sintomas (p = 0,002). Concluindo, adultos com DIGH vitalícia, têm menos lesões tendíneas do que os controles e relatam menos sintomas na realização de atividades da extremidade superior. |
Abstract: | The shoulder is the most mobile joint in the entire human body. Arm elevation requires the integrity of a set of muscles, bones and tendons. Individuals with short stature often need to raise their arms above the shoulder girdle and may have functional restriction or shoulder injuries. The impact of isolated growth hormone (GH) deficiency (IGHD) on joints is not yet well defined. A large cohort of individuals with marked short stature due to severe IGHD, caused by a homozygous mutation (c.57+1G→A) in the GHRH receptor (GHRHR) gene (GHRHR OMIM n.618157) has been described in the Brazilian city of Itabaianinha. These IGHD individuals have a higher prevalence of hip joint and genu valgus problems than local controls, with no apparent clinical significance. Despite reduced areal bone mineral density (BMD) (due to reduced bone size), they have volumetric BMD like normal controls. The joint range of motion in these individuals with IGHD was normal in the elbows, knees and hips, but has not yet been evaluated in the shoulder. The objective of this work was to evaluate the structure of the shoulder and its degree of disability in these adult individuals with untreated IGHD. A cross-sectional study was carried out in 20 GH-naive IGHD subjects and 20 age- matched controls. They underwent shoulder ultrasonography (US) and completed the Hand, Shoulder, and Arm Disability Questionnaire (DASH). The thickness of the anterior, medial and posterior portions of the supraspinatus tendon and subacromial space was measured, and the number of individuals with tendinosis or rupture of the supraspinatus tendon was recorded by US. As expected, the absolute US measurements were lower in IGHD, but the magnitude of the reduction was most pronounced in the thickness of the anterior portion of the supraspinatus tendon. The number of individual with tears was higher in the control group (p=0.02). DASH score was similar between IGHD and controls, but IGHD subjects complained less of symptoms (p=0.002). In conclusion, adults with lifetime IGHD have fewer tendinous injuries than controls. and complain less of problems in performing upper extremity activities. |
Palavras-chave: | GH Receptor de GHRH IGF1 Tendão supraespinal Espaço subacromial Ombro GH GHRH receptor IGF-1 Supraspinatus tendon Subacromial space Shoulder |
Idioma: | por |
Sigla da Instituição: | Universidade Federal de Sergipe |
Programa de Pós-graduação: | Pós-Graduação em Ciências da Saúde |
Citação: | JUNIOR, Hertz Tavares dos Santos. O ombro na deficiência congênita do hormônio do crescimento. 2023. 74f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, 2023. |
URI: | https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/23336 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Ciências da Saúde |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Dissertacao_Hertz_Tavares_dos_Santos_Junior.pdf | 2,98 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.