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Tipo de Documento: Artigo
Título: Rousseau: da natureza à artificialidade?
Autor(es): Santos, Antônio Carlos dos
Data do documento: 2012
Abstract: Após a publicação do Discurso sobre as ciências e as artes, sobretudo, Rousseau passou a ser conhecido como o filósofo defensor inconteste da natureza e opositor ferrenho da ciência, em pleno Século das Luzes, em que havia uma crença quase cega no progresso. Esta leitura não deixa de ser verdadeira, mas esquece de outra perspectiva, extremamente importante para a compreensão do pensamento de Rousseau, que normalmente é negligenciada por muitos de seus comentadores: a sua valorização das ciências e das artes no conjunto da cultura civilizacional de seu século. Rousseau interroga a cultura moderna sobre a relação entre desenvolvimento científico e progresso moral no interior do espírito moderno. Desde cedo, percebeu que a modernidade, ainda nascente, trazia gêmeos do mesmo parto: a comodidade do mundo artificial e a servidão humana. Isto significa dizer que o desenvolvimento das ciências e das artes sempre foi acompanhado de uma crescente e constante depravação do homem.
Palavras-chave: Cultura
Jean-Jacques Rousseau
Século XVIII
Filosofia da natureza
ISSN: 1617-0128
Instituição/Editora: Universidade de São Paulo
Citação: SANTOS, A. C. Rousseau: da natureza à artificialidade?. Cadernos de Ética e Filosofia Política, São Paulo, v. 21, p. 7-11, 2012. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/cefp/article/view/56545>. Acesso em: 08 out. 2014.
Licença: Licença Creative Commons
URI: https://ri.ufs.br/handle/riufs/1317
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