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Tipo de Documento: Dissertação
Título: Conhecer os desejos da terra: a mestria de um corpo-memória a fecundar o chão da vida acadêmica
Autor(es): Andrade, Lorena Santos
Data do documento: 22-Jul-2024
Orientador: Vasconcelos, Michele de Freitas Faria de
Coorientador: Lazzarotto, Gislei Domingas Romanzini
Resumo: A que(m) servem (nossos) saberes? É possível produzir conhecimento acadêmico que faça frente ao projeto (re)colonizatório, civilizatório e capitalista moderno-colonial? Como resistir à (nossa) branquitude? Na peleja com essas perguntas, essa dissertação faz-se ciranda de dizências no rachar de Pindorama pelo pisar na terra em que germinam cenas, histórias, memórias e narrativas contracoloniais. A flecha dos desejos da terra fura a geografia da monocultura de um pensamento colonizado, euro e antropocentrado. No (com)passo de pés na terra e ouvidos ao vento, avista-se a feitoria de um corpo-memória no espiralar do tempo, sob a guiança da serra da Miaba e sua Terra Vermelha, de Leda Martins, Nêgo Bispo, Ailton Krenak, de mestras e mestres de terreiro, de aldeias, de quilombos, de reisado, de quintais e também da universidade, da força de tudo que é vivo e insiste em viver. Um corpo-memória-povoado que se inscreve de um lugar- lutar- escutar-escrever com sonhos-enxada na mão pelo reflorestamento da educação e da universidade. De um assombro devastador diante da paisagem moderno- colonial, recobra-se forças pelo acompanhar a decomposição de folhas e galhos no rio da memória, a potência heterogenética de microrganismos em articulação, a recomposição de raízes e ramificações de uma gramática onírica de um Pindorama que insiste em brotar no cimento desses tempos e espaços acadêmicos.
Abstract: ¿Para qué sirve (nuestro) conocimiento? ¿Es posible producir conocimiento académico que enfrente la (re)colonización, la civilización y el capitalismo colonial moderno? ¿Cómo podemos resistirnos a (nuestra) blancura? En la lucha con estas preguntas, esta disertación se compone de dichos en la escisión de Pindorama al pisar la tierra en la que germinan escenas, historias, memorias y narrativas contracoloniales. La flecha de los deseos de la tierra atraviesa la geografía monocultural de un pensamiento colonizado, euro y antropocéntrico. En el (con)paso de los pies en la tierra y los oídos en el viento, se ve el puesto comercial de un cuerpo-memoria en la espiral del tiempo, bajo la guía de la sierra de Miaba y su Tierra Roja, de Leda Martins, Nêgo Bispo, Ailton Krenak, de los maestros de terreiros, de pueblos, de quilombos, de reisado, de patios traseros y también de la universidad, de la fuerza de todo lo que está vivo y se empeña en vivir. Un cuerpo-memoria-población que se inscribe desde un lugar-lucha-escucha-escritura con sueños-azada en mano por la reforestación de la educación y la universidad. De un asombro devastador ante el paisaje moderno-colonial, se recuperan fuerzas siguiendo la descomposición de hojas y ramas en el río de la memoria, el poder heterogenético de los microorganismos en la articulación, la recomposición de raíces y ramas de una gramática onírica de un Pindorama que insiste en brotar en el cemento de estos tiempos y espacios académicos.
Palavras-chave: Universidade
Pedagogia crítica
Descolonização
Conhecimento
Corpo
Memória
Oralidade
Universidad
Pedagogía crítica
Descolonización
Conocimiento
Cuerpo
Memoria
Oralidad
área CNPQ: CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Agência de fomento: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
Idioma: por
Sigla da Instituição: Universidade Federal de Sergipe (UFS)
Programa de Pós-graduação: Pós-Graduação em Educação
Citação: ANDRADE, Lorena Santos. Conhecer os desejos da terra: a mestria de um corpo-memória a fecundar o chão da vida acadêmica. 2024. 98 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2024.
URI: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/20585
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